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SP Adota Estratégia de "Cidade Esponja" por Desenvolvimento Urbano Sustentável, Afirma Natália Resende

Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística defende soluções baseadas na natureza para gestão hídrica e prevenção de consequências das mudanças climáticas, destacando o potencial econômico e social da biodiversidade, no Summit Agenda SP + Verde. [vídeo]

Atualizado em 22/12/2025 às 16:12, por Fábio Almeida.

A Secretária Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, defendeu a implementação do conceito inovador de "Cidade Esponja" para promover o desenvolvimento sustentável em São Paulo. Em entrevista exclusiva ao PauliX News, concedida após o Summit Agenda SP + Verde, a secretária destacou a urgência da pauta da sustentabilidade no cenário urbano paulista.

Natália Resende durante o evento Summit Agenda SP + Verde - Foto: PauliX News

 

Biodiversidade: Ativo Estratégico e Restauração de Biomas

Natália Resende enfatizou que São Paulo, sendo lar da Mata Atlântica e do Cerrado, está focada no fortalecimento da biodiversidade e na conexão da população com esses biomas. O Governo de SP trata a biodiversidade como um ativo econômico e social, investindo em:

  • Mata Atlântica: Criação de roteiros de ecoturismo em parques estaduais, com atividades de educação ambiental para estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio.
  • Cerrado: Esforços contínuos e ativos para a restauração do bioma no território paulista.

A secretária afirmou que é "plenamente possível" conciliar um Produto Interno Bruto (PIB) robusto com o desenvolvimento sustentável, desde que baseado em "planejamento, dados e ações concretas".



 "Cidade Esponja": A Alternativa Natural à Infraestrutura Cinza

O Estado de São Paulo está implementando a lógica da "Cidade Esponja", que consiste em priorizar soluções baseadas na natureza para a gestão hídrica e a infraestrutura urbana. Essa abordagem visa substituir a tradicional infraestrutura cinza, como os "piscinões", por métodos mais naturais, incluindo o aumento de parques e o uso de soluções eficientes para absorver e gerenciar a água da chuva.
 

Natália Resende garantiu que a metodologia é viável e já está sendo aplicada em parceria com os municípios, podendo ser adaptada tanto para regiões rurais, como o Vale do Ribeira, quanto para grandes centros urbanos, como São Paulo e Campinas.


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